Um dos produtos que mais temos orgulho de ter aprimorado no nosso laboratório, o mel cremoso é resultado de um processo de controle da cristalização dos açúcares presentes no mel.

Estamos falando de uma forma de consumo de mel já consagrada em alguns países, mas até então explorada apenas a partir do mel de apis. Para adaptar o processo para aplicação nos méis de abelhas nativas sem ferrão e determinar um protocolo preciso de produção, vários testes foram realizados no EE Lab, com participação da pesquisadora Sofie Zwagerman.

O resultado é um produto que guarda todas as características de aroma do mel in natura utilizado no processo, mas com uma viscosidade maior. Pode até ser sólido como uma manteiga! O que amplia as opções de uso do mel de nativas, que é naturalmente mais líquido que o “mel comum”.

A adoção do mel cremoso como produto de mercado é uma solução interessante para os méis refrigerados, já que nessa condição o produto tende a cristalizar de forma descontrolada. Aplicando o método controlado de cristalização e assumindo o mel como “cremoso”, o produtor tem a chance de oferecer um produto refrigerado estável e com uma textura incrível.

Algumas premissas adotadas pela Reenvolver para a elaboração do método foram a possibilidade de reprodução com diferentes tipos de méis da nossa vasta biodiversidade de abelhas e a utilização de equipamentos e técnicas simples e acessíveis.