A convite do Instituto Socioambiental (ISA), em 2015, a Reenvolver coordenou uma pesquisa de sistematização do conhecimento tradicional dos Kawaiweté - um dos povos que habita o Território Indígena do Xingu - sobre as abelhas nativas.

Além do registro histórico, o resultado da pesquisa credenciou os Kawaiweté, e o ISA, a colaborar com a Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES). A plataforma partia de uma avaliação temática sobre polinizadores, polinização e produção de alimentos, com o objetivo de desenvolver ferramentas de apoio a políticas públicas. Um aspecto interessante da metodologia utilizada pelo IPBES era não levar em conta apenas aspectos econômicos, mas também considerar o que intitularam “diversidade biocultural” para valorização dos serviços prestados pelos polinizadores.

Apesar da demanda do IPBES ter catalisado o trabalho de registro junto aos Kawaiweté, somaram-se aos dados da pesquisa informações sistematizadas durante anos por Jerônimo Villas-Bôas nos acompanhamentos técnicos realizados no TIX para apoio da cadeia produtiva da meliponicultura.

Os resultados da pesquisa estão disponíveis aqui.